O céu esta coberto por consideráveis nuvens escuras, aqui de cima consigo notar quão linda são as tempestades. Da janela desse sóbrio apartamento oco, as gotas de chuva se projetam lindamente, me fazendo lembrar as chuvas de dezembro. E agora o frio me trás brutamente a julho, onde o que deveria ser bom e aconchegante, é gelado e mórbido. Já fazia um tempo que não chovia, devo admitir que essa chuva me fez falta. Mas agora, não faz mais.
Agora nada mais é importante, já não há ninguém que se interesse por mim, nem por meus textos. A musica tocando na sala não passa de mais um barulho sem importância. É tudo frio e uma solidão irrecusável toma conta de mim. É bom ficar só no chão do banheiro, não há ninguém com quem se preocupar. Não tenho que fazer café todas às manhãs. E nem me preocupar com sentimentos. É só eu nesse chão frio, eu e meu sangue que não para de fluir, sem motivo, sem volta, sem pressa.
Agora nada mais é importante, já não há ninguém que se interesse por mim, nem por meus textos. A musica tocando na sala não passa de mais um barulho sem importância. É tudo frio e uma solidão irrecusável toma conta de mim. É bom ficar só no chão do banheiro, não há ninguém com quem se preocupar. Não tenho que fazer café todas às manhãs. E nem me preocupar com sentimentos. É só eu nesse chão frio, eu e meu sangue que não para de fluir, sem motivo, sem volta, sem pressa.
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