quarta-feira, 20 de março de 2013

20/03/2013

Talvez eu esteja errada em pensar que podemos nos encontrar novamente, que nossos olhos irão se cruzar em mio à multidão, que conversaremos, as palavras que nunca foram ditas finalmente seriam ditas, o motivo das brigas que eram um tanto sem motivos, que esclareceremos o porque do término de um namoro que quem olhava diria que nunca teria fim e que eu, lamentavelmente, diria que nunca haveria fim, você diria o porque de pensar que seria melhor terminar e eu direi que eu estava me sentindo insegura, que você havia mudado e que por mais que tudo isso houvesse acontecido, o meu maior desejo naquele momento era ficar ao seu lado, ali, com a cabeça no teu colo, olhando pro teu rosto e dando um mero e pequenino sorriso, pois eu saberia que era ali o lugar onde eu poderia relaxar e esquecer de qualquer problema. Fico em dúvida, afinal, estou me iludindo? Estou sendo a otária apaixonada mais uma vez? Já perdi as contas de quantas vezes agi assim ou me fiz essa mesma pergunta. Mas eu o amo, o amo mais que miojo, chocolate, doce de leite, pizza, BicMac ou algo mais. Eu o amo tanto que entregaria a minha felicidade na mão dele, na verdade já fiz isso. Meu olhar para em um ponto qualquer e fico a relembrar os momentos que passamos juntos ou somente as suas imagens, passa um flash back, acontece de tudo, eu vejo tudo, eu revejo tudo e mais um pouco. Talvez eu seja tola mesmo, porém, só talvez, nunca fui de usar certeza e não vai ser agora, com os meus sentimentos gritando dentro de mim e a saudade tendo prioridade em meus pensamentos, que vou deixar essa tal razão agir pela minha tremenda idiota emoção. E você, bom acho que você está por ai, tendo relações com uma ou com outra, indo para as tuas baladas e talvez, quem sabe, por algum acaso, pensando em mim, levando a imagem do meu rosto nos teus pensamentos, a minha voz gritando no teu cérebro e o meu nome tatuado no teu coração. Tudo isso soa um tanto clichê, mas nada melhor do que um velho clichê, chuva, um chocolate quente com marshmallow e nós dois juntos, para fazer valer a pena cada segundo de nossas vidas. Se nos encontrarmos por ai, talvez fingiremos que nem nos conhecemos, passaremos de cabeça erguida um pelo outro e só depois, quando estivermos um tanto distantes, quando um estiver em cada esquina, olharemos para trás, porém primeiro será eu e depois você e então seguiremos nossos caminhos separados. Mas isso não deve acabar, isso não deve sessar, o nosso amor não pode acabar.
E quem sabe, em qualquer esquina por ai iremos nos reencontrar.

segunda-feira, 18 de março de 2013

18/03/2013

Amizade é amizade, namoro é namoro e peguete é peguete. Eu sempre soube separar esse tipo de coisa. Qualquer mistura afetaria um lado ou outro. Então prefiro colocar em ordem, gênero, número e grau. Já ouvi dizer que um grande amor pode surgir de uma amizade, mas também, já me disseram que se envolver com um amigo pode estragar a amizade de vez. Pra mim pouco importa o que as pessoas dizem. Até coisas que são comprovadas cientificamente, as vezes, eu discordo. Opinião é opnião e eu tenho a minha formada. Mas temo estar gostando de alguém que deveria ser só amizade. É isso? Estou sendo clichê e estou colocando sentimento aonde não deveria? Tenho medo por não saber o que fazer. Me afastar não seria o correto a se fazer, mas e se eu permanecer e mesmo assim continuar distante? Eu não vou suportar todo aquele questionamento de “você está difente”, “aconteceu alguma coisa?”…. Eu sou assim. Sou de recuar quando o assunto sou eu, quando envolve os meus sentimentos. Por isso sou sozinho, por isso me envolvo com poucas pessoas. A dor dos outros é algo que não se deve brincar, os sentimentos muito menos. Não sou artista de circo, mas me sinto numa corda bamba, tento equelibrar a razão e o sentimento, a carne e coração. Quando eu vou deixar de ser medroso? Quando eu vou aprender a ariscar? Se fosse pra fazer o que é de hábito, se fosse pra agir naturalmente, eu me afastaria. Sem explicação ou qualquer satisfação. Mas não te quero longe. A minha vontade é te ter perto, aqui e comigo. Só não sei como. Não sei como agir ou como te dizer. Não sei se vai dar certo ou errado. Não venha me dizer que só vou saber se tentar. Porque eu sei dessa babozeira toda, só que a teoria é uma coisa e a prática é outra. Quanto conselhos seus, você já seguiu? Me diz? Sei, que se eu der o primeiro passo, pode acontecer mudanças, o que me assusta. Coisas novas me assustam. Porque nem sempre a vida segue o roteino da nossa mente. E se a amizade virar distância? E se o amor virar solidão, pior, se virar disprezo? Não sei se suporto mudanças. Não sei se quero isso pra mim. Com lágrimas nos olhos, eu digo, não sei.
Querido John

sexta-feira, 8 de março de 2013

08 de Março de 2013


Quero sumir, correr para um lugar onde ninguém poderá me encontrar, e lá poder ser eu mesma sem ninguém pra falar o que devo ou não fazer ou como devo me comportar. Sem regras, brigas, ou decepções. Ficar em um lugar isolado, assim não magoarei ninguém e não serei magoada também.
Claro que sentiria falta dos meus amigos e as pessoas que amo, mais talvez a vida deles seria melhor sem as minhas reclamações, minha tagarelice, e assim todos viveriam felizes.